O suor arranha, o rosto escorre. Olha o caos na palma da minha mão.
Profile Izabela/Bells. 20. Por aí. "A natureza dá o seu jeito; mas nós, mãe, nós somos humanos, somos contranaturais, somos antinaturais. O homem não é natural. Na verdade o homem odeia a natureza. Eu odeio a natureza, mãe, essa natureza que monocórdia me diz que vou morrer vou morrer." — Renato Essenfelder Links 1 / 2 Archives dezembro 2012 abril 2013 maio 2013 agosto 2013 outubro 2013 novembro 2013 dezembro 2013 janeiro 2014 fevereiro 2014 março 2014 abril 2014 maio 2014 junho 2014 julho 2014 agosto 2014 setembro 2014 outubro 2014 novembro 2014 dezembro 2014 abril 2015 maio 2015 junho 2015 agosto 2015 Credits ©Glamouresque.	domingo, 11 de maio de 2014 onze de maio de dois mil e quatorze. comecei escrevendo em inglês, querendo dizer que hoje pensei em você. e em tudo aquilo que sinto falta todos os dias e em todas as lembranças que rondam meu travesseiro. querendo dizer que falei de você em voz alta pela primeira vez em um certo tempo. e que doeu. doeu ouvir a verdade sair da minha boca e doeu ouvir minha voz se quebrar ao fim da frase. doeu a minha dor. mas a dor é saudade e só a minha querida língua-mãe tem essa definição do indefinido. do vazio que preenche tudo aquilo que sou agora. o vazio de tudo o que eu sinto falta de ser. é claro que está tudo bem e que a vida continua e que eu sou ótima. continuo sendo aquela que você conheceu. mas não consigo ser quem eu era quando éramos. a saudade dói porque não é só saudade de você. é de como eu fui genuinamente eu mesma ao seu redor. na melhor forma, a mais livre de todas. a saudade dói porque a liberdade se foi - bateu asas e sumiu no azul. mas eu sou humana, eu não posso voar. eu fiquei. sábado, 10 de maio de 2014 20 de março em abril. eu jurei que ninguém mais iria entrar, me fechei com cadeado e engoli a chave. ninguém mais veria o que há dentro. mas um sorriso me fez lembrar de onde eu guardava a cópia, era verão e eu abri passagem pra luz e pro calor. eis que veio o outono; o sol, então, estava mais distante da terra. me enrolei nos cobertores, busquei um aquecedor. o vento forte faz as janelas baterem. o frio da ausência permanece. domingo, 4 de maio de 2014 apologies. sinto muito sinto falta sinto frio sinto muito se eu sempre me desculpo os teus erros os meus os nossos acontece é a vida é o jeito você tão longe sumiu e eu tão perto queria sumir de mim