O suor arranha, o rosto escorre.
Olha o caos na palma da minha mão.
|
|
![]() Profile
Izabela/Bells. 20. Por aí. "A natureza dá o seu jeito; mas nós, mãe, nós somos humanos, somos contranaturais, somos antinaturais. O homem não é natural. Na verdade o homem odeia a natureza. Eu odeio a natureza, mãe, essa natureza que monocórdia me diz que vou morrer vou morrer." — Renato Essenfelder Links
1 / 2Archives
dezembro 2012
abril 2013
maio 2013
agosto 2013
outubro 2013
novembro 2013
dezembro 2013
janeiro 2014
fevereiro 2014
março 2014
abril 2014
maio 2014
junho 2014
julho 2014
agosto 2014
setembro 2014
outubro 2014
novembro 2014
dezembro 2014
abril 2015
maio 2015
junho 2015
agosto 2015
Credits
©Glamouresque. |
sábado, 22 de fevereiro de 2014
sobre vontades e necessidades. Eu juro que ia dormir, estava quase indo pra cama. Mas me deu uma vontade tão grande de várias coisas. De aprender a falar italiano e escrever algumas cartas e falar com amigos com quem não falo há tempos. Me deu vontade de sair e ver o mundo agora, durante a madrugada, enquanto a maioria dorme e alguns inquietos não se rendem ao sono - ou não o sentem, que seja. Me deu vontade de ir a pé até a sua casa... como se eu pudesse. Me deu vontade de poder fazer isso. De sair e fazer essas coisas todas mas, antes de tudo isso, passar por aí e te levar comigo pela mão. Ver o mundo e as pessoas e as coisas, sempre te levando comigo. "Mas eu tô sempre com você", você diria. E não é mentira, é uma verdade linda, eu juro. Mas é que eu não me contento em te contar as coisas, seja na cama ou no celular, quero sair por aí vivendo e viver contigo. Eu corri de muitas coisas e Deus, se é que ele existe, sabe o quanto eu tentei fugir dissaqui. Não por sua causa, mas acho que isso cê sabe. Por minha causa e por causa da vida e por causa de tanta coisa. Era medo. Aliás, Medo. Com M maiúsculo. Inclusive medo da falta de Medo que sinto ao seu redor. Como pode isso, me diz? Cê pegou na minha mão e eu me senti capaz de derrubar um mundo inteiro, de dormir com todas as luzes apagadas e de atravessar um cruzamento sem olhar para os lados. Cê acreditou em mim e isso me fez acreditar também. Não me cobriu com clichês e nem nada do tipo, só sorriu e disse que acreditava em mim e, no fim das contas, era o que eu precisava. Poderia também encher issaqui de clichês sobre como-você-me-completa mas isso não seria certo. Certo é dizer que você me complementa. O que eu não tenho, você tem, e o que temos juntos, melhoramos um no outro. Dizer que não preciso de ti seria mentira, mas dizer que não vivemos um sem o outro também seria. É que nós não precisamos viver um sem o outro. Eu não preciso mais sair correndo, eu não preciso mais me esconder e eu não preciso mais ter Medo (com M maiúsculo porque nele cabe todos os meus medos com m minúsculo, medo de ficar sozinha, de não ser boa, de ser infeliz, medo medo medo). Eu não preciso sair daqui porque estou exatamente onde deveria estar. Coincidentmente, tu estás aqui também. Segurando minha mão e sorrindo pra mim. E é por isso que não preciso de mais nada. |