O suor arranha, o rosto escorre.
Olha o caos na palma da minha mão.
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Izabela/Bells. 20. Por aí. "A natureza dá o seu jeito; mas nós, mãe, nós somos humanos, somos contranaturais, somos antinaturais. O homem não é natural. Na verdade o homem odeia a natureza. Eu odeio a natureza, mãe, essa natureza que monocórdia me diz que vou morrer vou morrer." — Renato Essenfelder Links
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sábado, 18 de maio de 2013
o que eu bebi? Existem dois tipos de pessoas. Aquelas que bebem mais pra curar a ressaca e aquelas que ficam na cama e passam o dia à base de café e Coca-cola esperando a ressaca passar. Não costumo ficar de ressaca, mas me encaixo na segunda categoria. Bom, pelo menos eu não costumo ficar de ressaca por causa de álcool, mas de uns tempos pra cá, parece que tô nessa eterna ressaca emocional. E pra esse tipo de ressaca existem duas alternativas: sair por aí e buscar alguém novo, talvez alguém que te deixe de ressaca de novo, ou simplesmente ficar tomando doses de coisas que vão aliviar o desconforto e as dores, esperando passar. Novamente, escolhi a segunda alternativa. Não quero ir em busca de uma nova bebida, um novo amor, uma futura ressaca. E, pra ser sincera, também não quero ficar aqui esperando que isso passe, mas essa é a melhor opção. Porque quem eu quero não está por aí, eu sei onde está. E não está em uma esquina próxima, numa festa, num barzinho, em um show. Está longe e longe é onde eu gostaria de estar. Mas estou aqui tomando doses de distração na tentativa de fazer essa ressaca maldita passar. Diria que a única bebida que eu tomaria pra curar isso aqui, é a que me deixou nesse estado. Mas essa tá numa prateleira alta demais e eu não consigo alcançar. Nem mesmo se eu ficar na ponta dos pés. Então ao invés de tentar alcançá-la, tento me colocar o mais longe possível. Me dirigi até o fim do corredor e ali eu me encolhi. Ali eu fiquei. Com azia, dor de cabeça e ego ferido. Alguns não se lembram do que fizeram na noite anterior, mas eu me lembro com clareza. E a pior parte é que eu faria tudo de novo. |